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1. Até onde eu entendo a submissão que a Bíblia ordena que devo ter diante das autoridades? Posso falar mal delas? Posso deixar de pagar os impostos ou dar um “jeitinho” porque eles não são aplicados devidamente para o bem comum?
2. Até que ponto os assuntos relativos a política e partidos políticos devem ocupar espaço na agenda da igreja?
3. Qual o meu papel como crente e cidadão?
O CRENTE E O GOVERNO HUMANO
L. Hérbet.
“Toda pessoa esteja sujeita às autoridades superiores, pois não há autoridade que não venha de Deus. As autoridades que há foram ordenadas por Deus... Pois ela é ministro de Deus...” Rm. 13:1; 4ª
Estamos em momentos próximos das eleições brasileiras para decidir quem será o líder da nação, dos estados e o legislativo para os próximos 4 anos; um período já marcado por uma efervescência até mesmo nos círculos evangélicos. Nota-se até mesmo defensores fervorosos desse ou daquele candidato ou ideologia partidária, exasperações, xingamentos, etc. O objetivo desse texto é de apenas provocar à reflexão dos leitores quanto:
1. Até onde eu entendo a submissão que a Bíblia ordena que devo ter diante das autoridades? Posso falar mal delas? Posso deixar de pagar os impostos ou dar um “jeitinho” porque eles não são aplicados devidamente para o bem comum?
2. Até que ponto os assuntos relativos a política e partidos políticos devem ocupar espaço na agenda da igreja?
3. Qual o meu papel como crente e cidadão?
Não há pretensão alguma de esgotar esses questionamentos, apenas pretendo revelar de forma rápida as orientações que creio que a Bíblia ensina. Neste último domingo, pela manhã, ouvi uma mensagem pastoral de exortação quanto à vida do crente e os governos humanos. Portanto, escrevi esse texto motivado pelo que aprendi naquela manhã. Entendi que tenho pecado contra Deus através de uma postura de críticas aos governos humanos que estão sobre mim. Constantemente, diante das injustiças e arbitrariedades cometidas pelo governo, em minha indignação, tenho falado mal dessas autoridades. Pedi perdão a Deus e seu auxílio para andar conforme a Sua vontade. Mas em que tenho pecado? Tenho que ser conivente com as injustiças? Tenho que calar minha boca diante das opressões aos mais fracos?
A Bíblia ensina que toda autoridade é constituída por Deus, e que a mesma é uma espécie de ministro dEle. Assim como os pastores são ministros de Deus (área espiritual) os governos são ministros no governo humano (secular). E que devemos estar abaixo da autoridade de ambos até o limite imposto pelo Senhor, ou seja, não devemos ir adiante em nossa obediência naquilo que contraria a vontade de Deus (Atos 4:19). Visto isso, o que fazer em caso de autoridade iníqua, corrupta? Certamente não é falar mal, praguejar. Vejam:
· Atos 23: 2-5 “Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca. Então Paulo lhe disse: Deus te ferirá, parede branqueada; tu estás aqui assentado para julgar-me conforme a lei, e contra a lei me mandas ferir? E os que ali estavam disseram: Injurias o sumo sacerdote de Deus? E Paulo disse: Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; porque está escrito: Não dirás mal do príncipe do teu povo.”
Não é fácil conter nossa indignação diante de injustiças e atrocidades, mas devemos ter cuidado com nossas reações. Um exemplo ainda mais extremo é o do anjo Miguel que em luta contra o diabo sobre o corpo de Moisés não ousou blasfemá-lo. Satanás é o mais corrupto dos seres, digno de toda a blasfêmia e culpa por tudo que o leva a condenação eterna, ainda assim o guerreiro de Deus não praguejou contra ele: “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.” Judas 1:9.
Como hoje, muitos daqueles governos também eram injustos e corruptos, mas não encontramos nas Escrituras nenhuma forma de oposição ou protesto contra eles. Isso não quer dizer que os escritores bíblicos concordavam com tudo que era feito pelos governantes, entretanto eles não se rebelavam contra essas autoridades, pelo contrário, as Escrituras nos ordena a INTERCEDER por eles, orar em seu favor, para que Deus em sua misericórdia toque em seus corações e conceda-lhes graça, favor divino: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador.” (1 Tm. 2:1-3). Quem sabe não se concentra aqui o nosso maior pecado? Temos orado de fato por nossa nação, seus líderes? Temos clamado a Deus pela salvação desses homens, por sabedoria e justiça em suas decisões?
Se tivermos conhecimento de que candidatos ou partidos defendem posições contrárias à vontade de Deus, e militam para criar leis que autorizem práticas hediondas como o aborto, a prostituição, o uso de drogas e o homossexualismo, devemos evitar então de dar o nosso voto a eles. O exercício do voto é um direito que temos e que deve ser feito com muita responsabilidade. Também não podemos nos calar diante das injustiças sociais e dos milhares que são assassinados e não podem se defender (aborto): “Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição.” (Pv. 31:8). Seja na escola, seja no trabalho ou entre amigos precisamos deixar claro que Deus condena tais atitudes e julgará a todos que as praticam.
A igreja sempre deverá pregar contra o aborto e o homossexualismo (ou qualquer outro comportamento pecaminoso), pois são práticas condenadas pela Bíblia, entretanto, não creio que é tarefa da igreja colocar-se especificamente a favor ou contra algum partido ou candidato. Não creio que a igreja deva se envolver com política (mesmo diante de pregações apaixonadas de líderes que afirmam que a igreja deva ser um militante das questões sociais por ela ser um agente de transformação do mundo). Já existem outras vozes para alertar-nos e ao povo em geral. Esse tipo de engajamento político da igreja assemelha-se ao mesmo espírito do “evangelho social”*. A tarefa suprema da igreja é a EVANGELIZAÇÃO DO MUNDO (já pregava Oswald Smith).
Como crentes, mais do que qualquer outro cidadão, cumpramos corretamente com nossos deveres de cidadãos. Paguemos nossos impostos (ainda que não concordemos com os valores e tipos de impostos e com o governo em sua administração e aplicação), oremos por nossas autoridades e submetemo-nos a elas (até o limite do Senhor), façamos o nosso melhor, sejamos um aluno mais dedicado, um empregado responsável; dediquemos mais para servir aos outros, tornemo-nos os melhores patrões ou os melhores empregados. Não nos esqueçamos que as pessoas sobre nós em nossa escola ou em nossos trabalhos (pais, professores, chefes imediatos, gerentes, supervisores, diretores) também são autoridades postas sobre nossas vidas: “Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e humanos, mas também aos maus.” (1 Pe. 2:18). “Exorta os servos a que se sujeitem a seus senhores, e em tudo agradem, não contradizendo, não defraudando, antes mostrando toda a boa lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.” (Tt.2:9,10). “Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.” (Cl. 3:22-24).